Uma maçã,
Não como as outras,
Mas venenosa,
Com pregos e arames,
Tenebrosa...
Ninguém a tocava,
Ninguém a "via",
Ninguém a desejava,
Ninguém a comia.
Jamais imaginávamos,
Que alguém a provaria,
Nem sonhávamos,
Pois o sonho enlouquecia...
A coragem quem teve?
Não é um brusco e forte cavalheiro;
Nem um lutador chinês,
Quem a provou foi uma donzela,
Que envenenada ganhou vida eterna;
E jamais "trouxa" sera!
A menina não morreu,
Os espinhos força lhe deu,
Os outros cavalheiros se arrependeram,
Pois quanta beleza receberam,
De uma menina maluca...
Ela não virou duende;
Muito menos uma bruxa,
Não ficou doente;
Ficou firme,
Isso sim,
Como uma espada de luta.
Ela não se entristeceu,
Mas sim se alegrou,
A tristeza não prevaleceu,
E a risada ficou.
Oh menina imortal,
Quem imaginaria
Quanto bem poderia trazer aquele "mal".
Simon-Poeta
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